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quinta-feira, 27 de agosto de 2009




Olá


É estranho não saber como inciar esta carta, nunca me aconteceu. Com o tempo será mais fácil, digo a mim mesma! Depois penso no tempo, no pouco que passou, no muito que desejo que passe e na vontade que tenho de o fazer a teu lado. Será que me percebeste? Hoje recebi um mail a dizer que os homens não percebem indirectas. Talvez seja melhor ser um pouco mais clara – sinto que quero passar o meu tempo a teu lado. Foi bom o que nos aconteceu, muito bom!

Se não escrevi antes foi pela insegurança que de mim se apoderou.

Acreditas que quando recebi a tua carta não a consegui ler imediatamente? Abria-a com a mesma pressa de uma criança perante um presente. De olhos fechados levei a folha ao nariz, para sentir o teu cheiro. E depois… depois faltou-me a coragem para a ler, as mãos vacilaram e a página tremeu . Os nervos e a curiosidade reinavam. Borboletas… conheces a sensação de ter borboletas a voarem na barriga? Voltei à adolescência! Quis aproveitar… quis sentir-me menina de novo, bonita, com uma primeira carta de amor cheia de galanteios e promessas de amor eterno. Quis ter tudo isso nas mãos, nas palavras que não conseguia focar. E tive! Deste-me mais ainda. Conseguiste fazer-me sentir amada como nunca, quando apenas suspirava por uma primeira carta de amor. Cortaste-me a respiração… e eu só consegui começar com um simples olá! Quero começá-la de novo. Só posso começar de novo!

Sei, sinto-o, que a minha vida está a começar!

Permite-me não escrever mais nada, para tudo deixar em aberto...



M.


2 comentários:

Daniel Costa disse...

M

Um post, uma proposta de leitura interessante, como todas as propostas.
Interessou-me o texto! Julgo estar a iniciar-se, pelo menos, fui a primeiro seguidor assumido.
Esperando ver mais post's, deixo as boas vindas.
Daniel

Sonia Schmorantz disse...

Muito obrigado por sua visita ao meu espaço, volte sempre.
Um abraço e excelente semana

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